segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Casamento

É sempre estranho ver uma amiga nossa noiva. Mas aconteceu este fim de semana. Confesso que não estava à espera de ser convidado para a cerimónia, ainda para mais tendo em conta a intimidade pretendida. Mas fui e não podia faltar ao casamento de uma grande amiga minha.
Quando a vi entrar na cerimónia, toda de branco e com um sorriso brilhante, quase chorei. De alegria. Senti uma alegria enorme, algo inexplicável. Nem no casamento do meu irmão senti tal coisa. Talvez por que nesse dia apenas tinha 15 anos e mal sabia o que era a vida. Não que saiba agora.
Ver a Rita e o Fernando casarem é perceber que o verdadeiro amor existe. Olhamos para eles e percebemos que foram feitos um para o outro, que tinha de acontecer. Como se fosse a coisa mais natural do mundo. Talvez seja. Foi um daqueles momentos em que divagamos. Pensamos em tudo: no passado, no presente e no futuro. Naquele instante, até pensei no dia do meu próprio casamento, seja lá quando for.
Mas, quando se está solteiro, é nesses momentos que mais nos sentimos sós. Ao vê-los juntos, por mais felizes que também estejamos, não deixamos de sentir alguma inveja. Eu, pelo menos, senti.

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